25/11/2004

Benfica- Dinamo Zagreb - Noite Europeia sem Néné não é noite europeia

Ser do Benfica é viver uma sequência de equívocos constante e formidável. É impossível saber se a equipa vai jogar bem ou mal antes e depois do jogo começar. Com o Benfica sabe-se no momento do golo, da falta ou da jogada genial. Ou, por outro lado, da falha clamorosa da defesa, do frango ou de um meio-campo narcoléptico. Depende não se sabe de quê. Não vale a pena fazer previsões. Porque ser do Benfica é ter um Rosário nas mãos e não saber identificar a oração que se deve fazer a seguir. Eu, por mim, opto sempre por vestir-me de optimismo antes do jogo.
Hoje prevejo, embora nunca na vida fosse estúpido ao ponto de apostar em algo a ver com Benfica, que vá ser um grande jogo, disputado, no mínimo a um ritmo eléctrico, já que a equipa que cá vem jogar a Lisboa tem um nome de guerra, pelo menos, tão electrotécnico como o nome do estádio do Glorioso.

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