18/04/2005

Na mesma

Obviamente que as primeiras palavras surgem marcadas pela frustração. Um adepto que vê a equipa perder cinco pontos em duas jornadas, desbaratando um avanço de seis pontos, não tem como fugir a algum desalento. Nesta altura, em que, há apenas pouco mais de oito dias, julgávamos poder começar a preparar a festa, somos confrontados com uma margem mínima de vantagem que proíbe qualquer nova escorregadela e atira todas as decisões para a última jornada (ou, na melhor das hipóteses, para a penúltima).
No entanto, e passado esse primeiro momento de frustração, parece-me realista que o optimismo volte a ser o sentimento dominante.
Porque ainda vamos à frente.
Porque ainda dependemos só de nós.
Se a equipa estivesse a jogar mal teríamos razões para olhar com pessimismo a vantagem tão escassa. Mas não é o caso. Tanto no Estádio do Arcos como na Luz a vitória não surgiu apenas pela mistura infeliz de pouca de sorte, inabilidade dos rematadores e vigorosos golpes de rins do guarda-redes adversário. Ora, sendo esses factores aleatórios (bom, a parte dos rematadores nem tanto…), há boas razões para acreditar que o Benfica tem hipóteses reais de vencer os cinco jogos que faltam. Principalmente se os remates à baliza tiverem um nível de eficácia “normal”.
Por isso, e pelo meu lado, continuo a acreditar.
Força Benfica!

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