A chegada de Derlei ao Benfica pode ser a melhor prenda de Natal atrasada para Santos e, já agora, para todos nós os benfiquistas.
A recuperação (aparente) de Rui Costa veio trazer a questão de uma mudança de táctica. O 4-3-3 surge como solução óbvia, sob pena de, se se mantivesse o 4-4-2 losango, o melhor jogador do Benfica, Simão, ter de ficar a jogar na posição de médio interior direito ou como um dos dois avançados.
Mas havia o problema da ala direita, entregue a Manu no último jogo, numa situação de remendo injusta para o jogador, que nunca poderia render nem um décimo do que Simão rende no lado oposto pela simples razão de não ser talhado para as funções. Manu é jogador para surgir de trás em velocidade, mas pelo meio, beneficiando de triangulações com os médios e avançados.
Com Derlei, o Benfica fica habilitado a espectro de soluções mais vastas, quer por saber fazer as triangulações e diagonais necessárias á função, quer pela polivalência que lhe permite a sua experiência, não lhe sendo estranho jogar como segundo ponta de lança. Além disso, Derlei traria duas mais valias preciosas ao jogo do Benfica, características que no ataque (exceptuando talvez Miccoli, mas esse vai contando cada vez menos) não existem de momento. A combatividade e o à vontade em rematar de onde quer que esteja.
Finalmente, e tirando o medo pela sua grave lesão, que se diz estar completamente debelada, fazer dele um outro que não o Derlei de Mourinho, há ainda a expectativa de que a sua experiência internacional (não nos devemos esquecer que é jogador que carrega com a conquista da Champions e da UEFA no curriculo) possa fazer com que a equipa possa vir ter aspirações à conquista do troféu europeu.
Mesmo que Derlei não venha para o Benfica, está assinalado o alvo do tipo de jogador que precisa.
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