Ontem, durante um quarto de hora, julguei ter um dejá-vu. Depois da saída de Luisão e até ao fim da primeira parte, parecia estar a ver o Benfica europeu de há duas ou três épocas atrás. Um Benfica mole, sem autoridade, desorientado diante um adversário nitidamente inferior.
Mas não era um dejá-vu. Era a mesmo realidade. Um Benfica já habituado a jogar taco-a-taco com os melhores da Europa desmanchava-se perante um PSG de corda na garganta e, até ao momento da lesão de Luisão, totalmente submetido ao domínio encarnado. Incrível!
Estrago feito, não tanto pelo resultado, perfeitamente recuperável em condições normais, mas sobretudo em termos de autoconfiança e determinação do grupo, resta saber se a ferida irá alastrar ou conseguirá ser sarada. A segunda parte já mostrou alguma reacção. Mas só os próximos jogos dirão se o Benfica com atitude de campeão não sofre novo adiamento.
Duas notas finais.
1) Neste momento pensar, sequer, em deixar sair Luisão é anti-benfiquismo.
2) Fernando Santos tem que perceber que não tem só onze jogadores. “Rotatividade” tem que fazer parte do seu vocabulário.
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