Corre pelos blogs sportinguistas que a principal razão para a saída de Ricardo e o obstáculo que dificulta a aquisição de Maxi Lopez são afinal o mesmo: os impostos sobre os ordenados dos jogadores aumentaram.
Não desvalorizo a relevância deste novo dado, mas para mim é mais um condicionalismo sendo que a causa é outra.
Nesta última época os adeptos do Sporting têm festejado o facto de ter orçamentos menores que Benfica e Porto, e de pagarem baixos ordenados, e de terem muita juventude o que contribuía e muito para este panorama.
Pois bem, quando a competitividade de um sector está muito baseada nos baixos salários estamos sempre permeáveis a mudanças e oscilações. E quando aparecer pessoal que pode pagar menos que nós, ter menos custos?
Isto aconteceu por exemplo no mercado têxtil e do calçado português, quando apareceram países concorrentes com menos custos e melhores condições para o investimento. E agora acontece no futebol na área de recrutamento de recursos humanos quando aparecem países concorrentes com menos carga de impostos.
No Benfica, por exemplo, o facto de já anteriormente ter apostado em pagar salários mais altos permite-lhe agora manter a competitividade apesar do aumento da carga de impostos.
São opções que se tomam.
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