Na sexta-feira concordei com Álvaro Magalhães quando disse que o jogo na Madeira era uma final. Por essa razão tenho que considerar o empate como um resultado negativo. Mesmo assistindo a uma excelente exibição do Marítimo, e reconhecendo que os insulares até estiveram mais perto da vitória, o facto de o Benfica perder a liderança do campeonato torna esta divisão de pontos, que noutro momento até poderia constituir-se proveitosa, um prejuízo amargo.
Tinha alertado para a importância do desempenho dos pontas-de-lança. E, talvez de uma maneira que não estava à espera, esse aspecto revelou-se crucial. Não tanto pelo número de golos falhados – as oportunidades foram escassíssimas. Nem por Karadas – que se mexeu, fez jogar, abriu espaços. Mas sobretudo em relação a Sokota. Há pelo menos três jogadas em que apenas por desastrada recepção de bola, ou por simples má execução da finta, o croata, servido por Simão, não fica cara-a-cara com o guarda-redes. Provavelmente esta inépcia custou a vitória aos encarnados. E revelou também a importância de Nuno Gomes. Mesmo fora de forma, o amarantino teria sido uma opção vantajosa para o lugar do desinspirado Sokota.
Uma referência ainda para a defesa. Que, sobretudo na primeira parte, sofreu bastante nas laterais. A tormenta foi tão grande que alastrou mais ao centro, e afectou o regularíssimo Luisão, que em alguns momentos não sabia onde acudir.
Em resumo, o Benfica mostrou garra, determinação, mas isso não foi suficiente. A atitude está correcta, mas faltaram sobretudo soluções no banco para forçar a vitória.
Tinha alertado para a importância do desempenho dos pontas-de-lança. E, talvez de uma maneira que não estava à espera, esse aspecto revelou-se crucial. Não tanto pelo número de golos falhados – as oportunidades foram escassíssimas. Nem por Karadas – que se mexeu, fez jogar, abriu espaços. Mas sobretudo em relação a Sokota. Há pelo menos três jogadas em que apenas por desastrada recepção de bola, ou por simples má execução da finta, o croata, servido por Simão, não fica cara-a-cara com o guarda-redes. Provavelmente esta inépcia custou a vitória aos encarnados. E revelou também a importância de Nuno Gomes. Mesmo fora de forma, o amarantino teria sido uma opção vantajosa para o lugar do desinspirado Sokota.
Uma referência ainda para a defesa. Que, sobretudo na primeira parte, sofreu bastante nas laterais. A tormenta foi tão grande que alastrou mais ao centro, e afectou o regularíssimo Luisão, que em alguns momentos não sabia onde acudir.
Em resumo, o Benfica mostrou garra, determinação, mas isso não foi suficiente. A atitude está correcta, mas faltaram sobretudo soluções no banco para forçar a vitória.
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