Um jogo de futebol pode ser bom por vários motivos. Pela qualidade técnica dos executantes, pelas manobras tácticas das equipas, ou pela emoção no desenrolar da partida. O jogo de ontem, na Luz, valeu precisa e unicamente por este último aspecto. Começou com três valentes sustos para os benfiquistas: o golo madrugador dos “canarinhos”; a lesão de Luisão, ainda perdia o Benfica; e a expulsão de Manuel Fernandes, na altura em que o miúdo carregava a equipa em direcção à liderança no marcador. Mas essa angústia foi contrabalançada com dois momentos de felicidade, ainda antes do intervalo: os golos de Simão. E teve uma segunda parte com um Benfica em desvantagem numérica, sempre com o coração nas mãos, mas com uma entrega física e anímica total. Ou seja, mesmo com as “águias” sem ponta de inspiração e um Estoril fraquinho, valeu a pena ir ao Estádio da Luz. A emoção foi grande e, muito importante, o final revelou-se feliz.
Dois destaques, para além dos habituais Moreira e Simão. Dos Santos, que reinou no seu corredor, primeiro a defender e depois atacar. E Karadas, sozinho na frente, foi um poço de energia, força e … paciência com um árbitro que chegou a ser surreal.
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