11/04/2005

Em frente, mesmo sem contador

O balde de água fria de Miguelito, já em período de compensação, e o golo furtúito de Liedson a seis minutos do fim, significam que este ano não haverá contagem decrescente. O título será disputado até à última jornada ou, quanto muito, ficará decidido no embate entre águias e leões, na Luz. Em caso de vitória em Vila do Conde a “onda” encarnada ter-se-ia transformado em tsunami, o contador seria ligado, e a ansiedade atingiria o rubro. Como não foi esse o resultado, ao coração benfiquista pede-se outra tarefa. Não a gestão do entusiasmo, mas a manutenção do ânimo elevado. Afinal de contas tudo está em aberto: continuamos à frente, dependemos só de nós, e a exibição de ontem até foi bastante razoável. As possibilidades mantêm-se intactas.
Força Benfica!

P.S. - Por motivos que talvez ainda aqui expliquemos, acabaram-se os palpites/prognósticos.
Fica para Luisão, cujo golo tanto previmos desejamos, uma palavra final. Ontem teria sido um excelente dia para o tento de estreia nesta temporada. Faltavam cinco minutos para o fim, a baliza estava escancarada depois de uma saída em falso do guarda-redes vilacondense, e Luisão cabeceou por cima. Concerteza que a sua responsabilidade não é maior que a de Simão, Nuno Gomes e Nuno Assis que falharam outras tantas oportunidades. Mas aquela bola sobrevoando a baliza teve um travo amargo a desengano...

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