20/05/2005
Momento de Verdade - II
Dizia um jornalista, depois de um dos derradeiros jogos de pré-época do Benfica, que, com o Trappatoni, os adeptos teriam que se habituar a sofrer. Acertou na “mouche”. Na verdade, o italiano parece não saber vencer sem ser pela diferença mínima, se possível com o golo salvador surgindo nos últimos instantes da partida, pondo toda a equipa a defender a vantagem tangencial logo que ela surge. E por isso é compreensível que muitos adeptos encarnados não gostem de Trap. A vitória é fundamental, mas um Benfica a jogar vistosamente ao ataque constitui algo quase tão importante como os três pontos. No entanto, mesmo percebendo as razões criticas, parece-me totalmente descabida a onda anti-Trap que se começa a formar (sobretudo depois das últimas declarações à impressa italiana). Porque julgo que nasce da ingratidão e da falta de memória. De repente, parece que não estamos em posição privilegiada para ganhar o campeonato. Nem que a vitória nos escapa há já dez anos. Parece que o nosso plantel é vasto e de grande qualidade. Que as contratações no início e no meio da época foram excelentes. E que sem o italiano ao comando o barco não teria ido ao fundo com a onda de lesões de Dezembro e Janeiro. Gostemos ou não do estilo e do jogo de Trappatoni, a verdade é que se deve sobretudo a ele a posição que o Benfica ocupa. Outro faria melhor? Bom, aí entramos no reino pantanoso dos “ses”…
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