29/08/2005

Quando a bola não entra....

No jogo de Sábado com o Gil Vicente o Benfica foi, acima de tudo, infeliz. Podemos assacar responsabilidades no desaire sofrido a Koeman, a um ou outro jogador, à dupla Vieira/Veiga, mas todas essas conclusões passariam quase despercebidas se a infelicidade não tivesse tocado os encarnados. Infelicidade no não aproveitamento de meia dúzia de oportunidades de golo claríssimas, a mais descarada das quais o penalti falhado por Simão, e nos penaltis (pelo menos dois) que o árbitro não assinalou. Tivesse o Benfica concretizado uma dessas possibilidades e o jogo seria, no rescaldo da jornada futebolistica, uma banalíssima vitória dos encarnados na Luz. Isto porque, sofrendo um golo, o Gil Vincente teria que abandonar as tácticas indignas (o termo é este se queremos que a Liga portuguesa esteja entre as melhores da Europa) para quebrar o ritmo de jogo, teria que vir para a frente à procura do empate, o jogo tornar-se-ia mais aberto, e o Benfica disporia de todas as possibilidades para dilatar o resultado e soltar um pouco mais o seu futebol.
Mas... o Benfica não marcou. E esta realidade concreta deita por terra todos os "ses", por mais lógicos que nos pareçam. Os três pontos foram para Barcelos, ficando os encarnados numa posição muito incómoda na tabela classificativa.

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