13/09/2005

Amanhã começa a definição

Sejamos claros. Se Carlitos tem levado muita “pancada” é porque surge como o rosto, o ícone (um Che Guevara sem boina e sem barba), do Benfica de Koeman. Insegurança, trapalhice e opções disparatadas marcam as exibições do ex-estorilista da mesma forma que sobressaem do comando do holandês. Mas se Carlitos é um caso perdido – teve já demasiadas oportunidades que desperdiçou, Koeman beneficia ainda de algum espaço de manobra – que se reduz a um ritmo vertiginoso tal a frequência dos disparates. A questão reside neste momento em saber se o que parecia, aos olhos mais construtivos, flexibilidade e pragmatismo é isso mesmo ou não passa de pura e simples insegurança e inaptidão. Ao holandês restam dois ou três jogos para responder à questão. Mas, atenção, não falo de resultados. Refiro-me à definição de um modelo de jogo, a escolhas que transmitam confiança e segurança aos jogadores e ao aproveitamento do “estofo” de campeões que ainda está bem vivo na maioria do elementos da equipa. Já não há mais oportunidade para falhar. A primeira parte da “prova de fogo” começa amanhã, com o Lille.

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