31/07/2006

Regresso de férias

1) Escrevo no dia em que Simão volta a treinar, quase um mês depois do último jogo no Mundial. Dois colegas meus apostam sobre a sua continuidade no Benfica. Um diz que ele vai sair – para onde pouco interessa. Outro diz que fica. Eu não tenho por hábito fazer apostas. E neste caso a vontade é ainda menos. Se não for antes, a participação, ou não, de Simão na pré-eliminatória para a Liga dos Campeões irá esclarecer o assunto. Nessa altura saberemos.
2) A má actuação no torneio do Guadiana não me deixa muito preocupado. Deixa-me um bocado. Mas não muito. Há novos jogadores a chegar – Fonseca, que me parece uma boa aquisição, e Simão, se se confirmar a permanência. Com os que já lá estão julgo que são suficientes para uma boa época. Já o treinador me causa algumas dúvidas. E nem falo da táctica. Aflige-me sobretudo as suas reacções no banco e as expressões nas conferências de imprensa. Um misto de “olha, isto está a correr mal… e agora?”, “estes gajos são uns burros” e esgares de úlcera nervosa a roer o estômago. Que esbraceje como o Camacho, que dê pontapés em garrafas e seja didáctico com os jogadores no banco, como o Trappatoni, ou fique rosado e calado como o Koeman. Mas aquela sensação de impotência enrugada é que não. Não há adepto que aguente.
3) Os sportinguistas” estão eufóricos. Ainda bem para eles. Mas parecem esquecer-se que a época é longa e muito desgastante – a falta de rotina na Liga dos campeões vai doer muito… Com “jovens esperanças” como Carlos Martins, Djaló ou Custódio, o desastre só pode voltar a repetir-se. É caso para dizer ”aproveitem enquanto podem”.
4) A cor da camisola alternativa do Porto é esclarecedora. Bem diz um dos meus colegas apostadores: todos nascemos benfiquistas mas depois há alguns, poucos, que degeneram…

Sem comentários: