Encaremos o facto de frente. Se o Benfica ganhar os próximos três jogos é campeão. Independentemente do que façam os adversário mais próximos, duas vitórias em casa, sobre Belenenses e Sporting, e uma fora, sobre o Penafiel, são suficientes para festejar o título.
Isto significa que estamos perto. Como há muito tempo não estávamos. Mas também significa que o caminho continua a ser difícil.
Nos últimos quatro jogos o Benfica ganhou dois, perdeu um, e empatou outro. E em todos eles o desfecho só ficou definido nos derradeiros momentos. Mantorras salvou por três vezes, mas também foi em tempo de descontos que surgiu a derrota em Vila do Conde. Numa mistura de “tremideira” e “sangue, suor e lágrimas”, os encarnados vão dando cabo dos nervos dos adeptos e, ao mesmo tempo, mantendo a liderança isolada.
Perante tudo isto, o jogo com o Belenenses ganha duas prioridades.
Desde logo, a vitória. O primeiro passo na longa marcha de três... passos até ao título.
Depois, como complemento e elo de ligação com as “finais” seguintes, um triunfo tranquilo, robusto, e construído a tempo.
Uma vitória sem dramas constituiria um “balão de oxigénio” nesta fase decisiva da época. Tranquilizaria a equipa, dar-lhe ia confiança.
Estarei a pedir muito? Hum... não me parece. Se o jogo começar bem, se as coisas correrem pelo melhor e não pelo pior, então a cabeça pode ganhar espaço ao coração. O Benfica já jogou bom futebol esta época. Porque não há-de voltar a ele quando é mais preciso?
Força Benfica!
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