26/09/2006

"Correu mal", diz o artista português

António Fiúza, presidente do Gil Vicente, pediu a demissão. Abandona o barco depois de o ter posto a pique.
Ainda há poucas semanas as televisões interrompiam os telejornais para ouvir as suas declarações saltitantes, feitas de frases cortadas e de raciocínios por concluir. Ainda há apenas meio mês os associados do Gil vitoriavam o seu destemor e a sua confiança na vitória.
Agora Fíuza sai de cena. “Correu mal”, dirá este artista português, encarnando o papel de vítima. Vítima do “sistema”, dos “grandes interesses” e do “poder instituído”. O artista português adora a auto-indulgência. Aprender a cumprir a lei e os compromissos assumidos é coisa não lhe passa pela cabeça.

1 comentário:

mago disse...

Não tinha conhecimento desta decisão. Incrível, esta não está ao alcance de um qualquer Linhares.